Tricolor teve dificuldade de igualar intensidade e capacidade de construção do adversário Fluminense 1 x 2 Flamengo | melhores momentos | Final | Campeonato Carioca 2025
O Fluminense abriu a final do Carioca de 2025 com uma derrota por 2 a 1 para o Flamengo no Maracanã. Os gols foram marcados por Wesley e Juninho para o rival, com Keno descontando de cabeça nos acréscimos.
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A partida pode ser resumida em uma noite que tudo deu errado para os tricolores. Um erro de Fábio, que é um dos mais regulares do elenco, culminando no primeiro gol, Arias perdendo um gol feito, Ignácio errando sequência de saídas de bola.
O cenário poderia ser bem mais arrasador não fosse o gol de Keno nos minutos finais que mantém o time vivo na briga pelo título.
Mano apostou na mesma formação que levou o Tricolor à sequência de nove jogos sem perder. O time não funcionou tão bem nos primeiros minutos quanto vinha nos últimos jogos. O Flamengo começou abafando a saída de bola, e os tricolores não conseguiam encontrar soluções.
Apesar disso, o rival não empilhava chances. Rondava a área, mas sem conseguir ameaçar. A aposta foi nos chutes de longe, e foi assim que abriu o placar logo aos cinco, contando com falha de Fábio em tentativa de Wesley.
O sufoco durou cerca de 15 minutos, até que o Fluminense começou a se assentar na partida e, aos poucos, chegar ao campo de ataque. O lado direito do ataque foi o mais eficiente, com Serna ganhando duelos no um contra um sobre Alex Sandro, especialmente quando Arias encostava para trabalhar com o compatriota. Faltou a Serna, no entanto, melhor desempenho nos cruzamentos na área.
Enquanto o Fluminense tentava controlar a partida, o rival apostava nas transições, especialmente com Wesley pela direita, para tentar ampliar. A saída da pressão era excelente, mas a zaga tricolor soube fazer antecipações para evitar o perigo.
Fluminense x Flamengo - Fuentes e Pulgar
André Durão
A melhor chance do Flu na primeira etapa aconteceu na base do abafa. Lançamento disputado por Arias, que fez o domínio, arriscou o chute de fora que explodiu em Léo Ortiz. No rebote, o colombiano saiu cara a cara com Rossi e bateu para fora. Lance que custou caro no fim.
Equilíbrio vira sufoco
Sem alterar os jogadores que estavam em campo, Filipe Luís mudou o modo do Flamengo jogar e transformou o jogo equilibrado da primeira etapa em um domínio completo rubro-negro na segunda etapa. A diferença entre os times ficou clara no desempenho na saída para o jogo
Quando tinha a posse, o Rubro-Negro fazia uma espécie de armadilha. Trabalhava com paciência atrás, nos pés de Léo Ortiz e Léo Pereira, atraía os atacantes e meias do Flu para encontrar espaços com Gerson livre para construir. Dessa forma, já quase ampliou no começo do segundo tempo.
A equipe passou a subir a pressão de forma coordenada quando os zagueiros do Fluminense tentavam iniciar e a sufocar os volantes. Otávio e Martinelli ou recebiam pressionados pelos meias adversários, ou eram antecipados e precisavam correr atrás para recuperar.
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Desconfortável, a equipe passou a perder a paciência e forçar alguns passes. Foi nesse momento que Ignácio teve uma sequência de erros que custou caro. O primeiro passe errado na saída virou chute de Juninho que passou rente à trave. O segundo virou gol, depois de desviar no próprio camisa quatro.
O Flamengo passou a cozinhar o jogo com a posse, administrando a boa vantagem que tinha. Mais na base do abafa do que na organização, o Tricolor começou a pressionar, cruzando bolas na área, algo que não é a característica do time. As entradas de Keno e Riquelme deram a possibilidade de dribles pela ponta, que ajudaram a quebrar a marcação encaixada dos rivais.
Foi em um cruzamento preciso de Fuentes que Keno tocou de cabeça para encobrir Rossi, diminuir o prejuízo e recolocar o Flu na decisão. A chance do empate ainda apareceu no fim em boa jogada de Riquelme pela direita, uma sequência de escanteios e um chute de Samuel Xavier na entrada da área. Mas não aconteceu.
O Fluminense passou vivo pela tormenta e vai para domingo com a chance real de ainda ser campeão. Não há tricolor que não acredite, ou que não lembre de 2023. Será preciso, no entanto, uma atuação como aquela e muito mais futebol que na última quarta-feira para levar o 34º Carioca.
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Fonte: Esporte